Olá, leitores! No post de hoje (que é o segundo de uma série), comentarei com vocês sobre a organização da Bienal Internacional do Livro de 2018, evento literário que aconteceu em São Paulo entre os dias 3 e 12 de Agosto e presenteou leitores do país todo com novidades e atrações acerca desse universo maravilhoso. Quer se preparar para ir em uma próxima edição e ter ideia do que vai encontrar? Então continue lendo o post, pois acho que posso te ajudar!


Série especial sobre a Bienal 2018:
Parte 1: Bookhaul (Os livros que comprei e seus preços).
Parte 2: A Organização do Evento. <


Bom, vamos começar falando sobre a organização do evento em si?

A primeira dificuldade que encontrei foi a falta de sinalização. Como fui de carro, acabei optando pelo estacionamento da própria arena Anhembi. O problema foi conseguir encontrar a entrada para poder estacionar! Em meio a informações desencontradas dos próprios assistentes, tivemos que dar 3 voltas e pedir ajuda externa para, finalmente, encontrar a entrada do tal portão 38.

Quando chegamos na portaria, depois de tanto estresse, respirei aliviado... até me deparar com outro problema: a falta de informantes para guiar o público. Eram tantas filas, tanta muvuca, que fiquei sem saber para onde ir. Depois de muitos empurrões e momentos estressantes, descobri que as pessoas com ingresso já podiam ir diretamente para a entrada. Informação essa que desencontrava totalmente de outra espalhada entre o público, que indicava a fila de credencial como a certa para entrar no evento. Suponho que muita gente tenha sido enganada e perdido horas nessa ou em outras filas.

Uma das desculpas usadas pelos atendentes foi a de que o numero de pessoas ultrapassava o esperado pela organização. Ok, entendo que a presença de vários autores internacionais no mesmo dia (Victoria Aveyard, David Levithan, Soman Chainani) possa ter sobrecarregado tudo, mas poderiam ter usado uma das 24 edições anteriores como exemplo para preceder que isso aconteceria. 

Ah, e quase me esqueço da maior falha que encontrei. Um evento dessa magnitude deveria oferecer todo tipo de suporte para o público, principalmente àqueles que pagaram 40,00 pelo estacionamento, né? Bem, isso não aconteceu. Tivemos um problema com a bateria do carro enquanto nos preparávamos para deixar o evento, e não conseguimos qualquer tipo de ajuda dos organizadores. Sem suporte, acabamos tendo um atendimento precário até mesmo ao solicitar o seguro do automóvel. Qual entrada usar? Quanto tempo é permitido antes que cobrem estacionamento da seguradora? Quem devemos chamar para ajudar nos processos? Resumindo, foi estressante.

É claro que encontrei vários pontos positivos, mas eles se limitam àqueles que ligamos diretamente á proposta do evento (organizar editoras importantes, atrações culturais, eventos para todos os tipos de gosto...). O fato de fazerem a Bienal acontecer já é algo a ser aplaudido, mas não podemos ignorar os erros que, se consertados, pode deixar essa experiencia a melhor possível.

Inclusive, algumas novidades como as senhas online e o excelente atendimento em todas as formas de contato são provas de que estão dando passos para levar o evento no melhor caminho. Só nos resta esperar que esses avanços continuem se aprimorando para melhorar o acesso de todos.


E esses foram os meus comentários a respeito da organização da Bienal Internacional de São Paulo 2018! O que acharam? Procurei resgatar todos os acontecimentos para dar a vocês uma visão sincera sobre a minha experiencia. Na próxima parte, focarei na organização dos estandes e na nota de cada editora separadamente. Fiquem de olho nas redes sociais para acompanhar as atualizações :D

Abraços,
Fábio.

   Escutei Wild Things, da Alessia Cara, enquanto escrevia esse post.   

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