E chegamos na terceira parte do especial da Bienal Internacional do Livro de 2018! Depois de mostrar os livros que comprei e minha avaliação da organização do evento, hoje falarei um pouco sobre os estandes das editoras que visitei. Apesar de ter perdido MUITO tempo nos outlets de 10,00, ainda consegui dar uma passadinha rápida em 7 editoras e garimpar algumas coisas legais. Bora conferir?
Série especial sobre a Bienal 2018:
Parte 1Bookhaul.
Parte 3: Editoras. <


A Cortez foi a primeira editora que visitei. Estava em busca do livro "Vamos Pensar + Um Pouco?" para a sessão de autógrafos com o Cortella, e até me surpreendi quando encontrei o lançamento por 20,00. Porém, mesmo com esse instante de felicidade, meus comentários positivos ficam só nisso. A estande minúscula mal abrigou as dezenas de pessoas que estavam visitando-a, fazendo com que qualquer tipo de atendimento fosse perdido na muvuca. Dei 2 de 5 estrelas.

★★
A Madras foi outra editora que me decepcionou bastante. A falta de atendimento e preço nos livros acabou tornando minha visita a mais rápida possível. Mas não posso deixar de destacar que o espaço deles foi um dos mais bonitos do evento - grande, aberto, com música e iluminação adequada ao estilo da editora. Com um atendimento melhor, poderia facilmente ter sido a minha editora favorita.

★★
Com um estande simples focado apenas na venda de livros, a editora Única só não me decepcionou pois eu já não esperava muito. Igual à Bienal de 2016, o espaço minúsculo deixou clara a intenção de oferecer ao leitor somente uma coisa: promoções. Livros a 5, 10 e 15 reais enfeitavam todas as prateleiras da estande. Aproveitei para adquirir alguns, mas senti falta de algo que diferenciasse aquilo de uma loja normal. Sem qualquer atrativos, nem marcadores, ficou difícil encaixa-los em um evento cultural tão rico quanto a Bienal.
★★
A Pandorga foi a primeira surpresa que tive na área dos estandes. Organizada impecavelmente, o espaço se parecia com o da Madras, mas com tons mais claros. Não notei atendimento de funcionários da editora, mas fui abordado de modo simpático por uma das autoras da casa; a Renata R. Côrrea. Por ser uma das últimas que visitei, não tinha muito na carteira então acabei comprando só 1 livro, mas a boa imagem foi o suficiente para deixa-la na lista de prioridades na hora de encher o carrinho online.

★★
Apesar de não acompanhar o trabalho da editora de perto, alguns títulos da Selo Jovem já fizeram residência na minha lista de desejados. Fui louco para comprar esses, mas acabei encontrando um estoque bastante limitado. A maioria dos títulos havia esgotado, e dos que sobraram pude pegar apenas 1 (o troco desse foi usado na pandorga). Porém, tive a surpresa de ganhar outro livro de brinde, além do poster da obra que comprei. Sai de lá satisfeito, mas não pretendo acompanhar o trabalho da editora de perto. O posicionamento preconceituoso exposto na página oficial da Selo Jovem me fez decidir que eles não merecem meu dinheiro, ou apoio. Mas, apesar disso, minha experiência foi boa.
★★

A Globo Livros me surpreendeu bastante na Bienal desse ano. Com um estande gigante e lindo, o atendimento deles estava excelente e os preços não deixavam por menos; lançamentos por 19,90, com direito até a brindes. O livro que fui em busca já tinha esgotado, mas as outras opções deixavam qualquer leitor de barriga cheia.
★★
E chegamos na última editora da lista, aquela que roubou meu coração... a Companha Das Letras! Foi uma ótima surpresa ver que o atendimento deles conseguiu abranger todo o público de modo simpático e prestativo, seja na organização dos autógrafos da Victoria Aveyard ou na própria estande. Sem brincadeiras: o lugar estava LOTADO, mas tinha atendente pra cada leitor ali. Consegui até marcadores! Vou, sem dúvidas, dar mais valor para os trabalhos que eles trazem para cá (e os lançamentos nacionais <3). A corôa dessa edição da Bienal vai, sem dúvida, pra eles!

★★★ 
E essas foram as editoras que visitei! No meu plano haviam outras, como a Coerência, Record e a Intrínseca, mas as filas e a falta de tempo me fizeram desistir. Falando na intrínseca, que ideia de gerico colocar um lugar para tirar fotos bem na entrada da estande! A maioria das pessoas que vi nem sequer entraram lá, pegaram a fila quilométrica só pra tirar foto. Espero que tenham curtido o post! Fiquem ligados no blog que em breve postarei a parte 4 do especial :)
Abraços,
Fábio.
   Escutei Peach, do Broods, enquanto escrevia esse post.   

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