E, depois de muito adiar, finalmente voltei a ler a saga "House of Night", das americanas P.C. e Kristin Cast. Neste nono volume, Zoey e seus amigos continuam a tentar proteger Tulsa das forças malignas de Neferet, ex-sacerdotisa de Nyx e atual Tsi Sgili aliada das trevas. Confiram o que achei logo abaixo :)





Nome: Destinada
Saga: House Of Night (#9)
Autoras: P.C. Cast & Kristin Cast
Ano: 2012
Páginas: 408
Editora: Novo Século
Gênero: Romance, Fantasia, Vampiros
Onde EncontrarSkoob
Isbn9788576796398 / 8576796392
Classificação★★★  (3,3/5,0)
Sinopse: No nono volume da série House of Night, há novas forças trabalhando na Morada da Noite. Algumas delas ameaçam sua estabilidade. Zoey está finalmente em casa, segura, ao lado do guerreiro Stark, se preparando para enfrentar Neferet. Kalona abriu mão de seu filho predileto Rephaim. Ou será que não? Após terem sido presenteados por Nyx com uma parte humana, Rephaim e Stevie Rae estão finalmente juntos – isso se ele puder andar no caminho da Deusa e ficar livre da sombra de seu pai... Há também o belo e misterioso Aurox, um adolescente que é meio humano. Apenas Neferet sabe que ele foi criado para ser sua maior arma. Mas Zoey pode sentir a parte de sua alma que ainda é humana. Há algo estranhamente familiar nele. Será que a verdadeira natureza de Neferet será revelada antes que ele consiga silenciar a todos? E Zoey será capaz de tocar a parte humana de Aurox na hora de proteger a ele, e a todos, a partir de seu próprio destino?


Uma coisa que me incomoda bastante é o fato de House of Night ser uma SAGA, e não série. Acompanhar a mesma jornada por 12 livros pode se mostrar exaustivo e desinteressante, fator que quase me fez desistir no volume 6. Em todos os volumes, parece que as autoras utilizam a mesma fórmula no enredo - narrar em excessiva lentidão a vida dos personagens na primeira metade do livro, para só então começar com o que realmente importa.


Mas eis um fato: deixei de ler a saga pela premissa faz tempo. O que ainda me prende ás aventuras de Zoey e seus amigos não são as intrigas sobrenaturais da Morada da Noite de Tulsa, mas o convívio da "Horda de Nerds" (obrigado, Aphrodite, por encontrar uma expressão que se encaixe tão bem ao grupo principal do livros). Os diálogos, discussões e piadas entre eles criaram um clima único, deixando difícil não se apegar.


Aliás, falando nos personagens, aproveito a oportunidade para afirmar que APHRODITE RAINHA, ZOEY NADINHA. Meu Deus do céu, onde as autoras estavam com a cabeça em deixar a protagonista com uma personalidade tão apagada perto de uma secundária cativante como a Aphrodite? Enquanto tudo relacionado á vida pessoal de Zoey - seu relacionamento amoroso, sua conexão com a deusa... - acabou por ficar monótono e chato, as ironias e tiradas de Aphrodite acabaram por suprir essa necessidade de uma personalidade cativante no livro. Ela pode ser realmente má em alguns comentários, mas é uma das melhores caracterizações de um anti-herói que já li.


Mas, voltando ao enredo, preciso frisar - ainda mais! - o quão lerdo os acontecimentos estão acontecendo. As autoras acabaram explorando tão pouco as possibilidades de engajamento, que a saga acabou caindo em uma Safe-Zone. Todos os acontecimentos e intrigas acontecem dentro de uma bola de confortabilidade, deixando difícil acreditar que os personagens possam realmente correr perigo. Isso, pelo o menos, até as últimas páginas, onde elas colocam em ação suas intenções com o volume.


Ah, e outro fato a ser destacado: gostando ou não, acredite, os finais dos livros de House Of Night vão te fazer querer ler os próximos volumes. O enredo passa 80% do tempo mergulhado na zona segura que as autoras criaram, e, quando elas resolvem sair disso, acabam levando o leitor ao clímax da leitura, te deixando com a sensação imediata de estar lendo algo MUUUUUUUUUUUUUUITO bom. Acredito que, se fosse resumida em uma trilogia, a saga poderia ter tido um enredo impecável.



Comentário Geral: Seguindo a mesma fórmula dos anteriores, o livro começa com um ritmo extremamente arrastado que quase me fez desistir da leitura. Por mais que o fim do volume anterior tenha me feito ficar com os cabelos em pé para saber o que aconteceria nesse volume, as coisas aconteceram de forma tão monótona que quase não percebi. Quando as coisas finalmente começaram a acontecer, lá pela metade do livro, senti a empolgação voltar com força total. Mas não se engane - isso acontece em todos os volumes. É um ciclo vicioso. Vou ler as sequências? Sim, e vou provavelmente ter a mesma experiência. Mesmo assim, é uma leitura que eu recomendo para quem gosta do gênero. Alguns pontos positivos fazem a leitura valer a pena. Nota: 3,3



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